sábado, 17 de outubro de 2015

Que conversa mais tosca é essa?

 
Deu no jornal O Globo, dia 17/10/2015: "Intelectuais divulgam carta conttra pedido de impeachment de Dilma."
  


 
Se esses "intelectuais", "acadêmicos" e preguiçosas mentes de gabinete estivessem preocupados com os rumos éticos das nossas instituições, promoveriam um amplo debate sobre a realidade do Brasil com toda a sociedade. Se fossem realmente sérios, não se restrigiriam em trincheiras datadas, como soberbas mentes heróicas que "lutaram" contra a ditadura. Até parece que isso é sério.
 
Mas, como sempre, essa fina e espessa camada que se considera acima dos seres humanos comuns desviam do assunto principal, no caso a corrupção que assola nossas instituições como erva daninha, para tentarem camuflar as bizarrices construídas por um governo sem brilho, sem um estadista de fato confiável, dizendo que a presidente Dilma Rousself não cometeu erros para um pedido de impeachment.
 
Ora, sejamos francos. O resultado dessa política foi um aumento de quase meio trilhão de reais na dívida pública, que hoje chega a 3,2 trilhões (Revista Piau, outubro de 2015, pág. 44). A economia está em frangalhos. As dimensões dessa crise, criada pelas falsas vias de crescimento econômico abastecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para dar suporte a Petrobras com a construção de estaleiros para produzir navios e sondas foi uma completa catástrofe.
 
Os nossos intelectuais acadêmicos são semelhantes aos papagaios, repetidores de uma retórica ruim, chata, que não traz profundidade lúcida do que ocorre no nosso dia a dia. Essa contínua insensatez é resultado de um enfadonho mundo sem ideias originais.

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