quinta-feira, 18 de junho de 2015

Sinais conscientes de uma mente brilhante

 
 

 
 
O poeta mexicano Octavio Paz (1914-1998) foi uma das mentes mais lúcidas que tivemos. Diplomata, ensaísta, tradutor e premiado com o Nobel de Literatura em 1990, ele construiu uma linguagem própria e extremamente eficiente do ponto de vista prático. Seus textos eram concisos e objetivos.
Paz morou em vários países e era amigo de grandes intelectuais do século 20, entre eles o surrealista André Breton (1896-1966), que t...ambém foi um dos maiores poetas do seu tempo.
Mas os sinais de lucidez de Octavio Paz ultrapassavam as camadas simplórias dos pensamentos medianos. Tanto é que sua obra é amplamente estudada por grandes pesquisadores da linguagem.
É importante frisar que o poeta, em sua reflexões, dizia que o mundo civilizado se encerraria de fato no século 20. Ou seja, o que as gerações do século 21 presenciariam, seriam apenas pequenos fragmentos soltos no espaço.
Nas suas proposições filosóficas, estruturada por elementos poéticos, Octavio Paz nos alerta sobre a barbárie existencial que mergulharíamos. Que não são poucas!!!
Pelo que noto, suas ideias tinham consistência profética.
Percebam isso: O fascismo retornou com força... Degradando a lógica da evolução. Ele, o fascismo, brota feroz como um vírus sem cura. É só observarmos os movimentos do capital global, sendo gerenciado com mão de ferro pelo FMI e Banco Mundial. A equação é a mesma. O domínio, o controle, se define em pequenos grupos.
Outra coisa, a ideia de uma visão realmente ecológica, se transformou num mercado que alimenta as contas bancárias de falsos ambientalistas. Vivemos em uma ilusão de transformação. Quer mais: A dita "nova revolução tecnológica", é excludente... A sua plataforma e recursos são brinquedos para uma multidão de milhares de pessoas, que não conseguem ler um livro.
São tempos que rolam soltos e se perdem velozes no horizonte. Os labirintos são maiores, mais perigosos e cruéis.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

DESASTRE AMBIENTAL


                           

O Brasil vai mal porque sua política em Brasília é completamente desastrosa. Recentemente a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados rejeitou o projeto que cria uma política nacional para a preservação e uso sustentável do mar territorial (fonte jornal O Globo,13/06/2015).
O relatório, vejam bem, foi rejeitado pelo deputado Alexandre Baldy (PSDB-GO), que nem estudou o tema com profundidade e desconhece por falta de méritos, os graves... problemas ambientais dos oceanos.
Ao que parece esse parlamentar está prestando um desserviço ao futuro do país. Ele é tão ignorante, que no seu parecer disse: "A existência de uma legislação específica para a preservação do bioma marinho poderia impedir atividades pesqueiras e torna-las inviáveis, com a criação de taxa para sua execução."
Será que esse individuo sabe explicar minuciosamente, com argumentos históricos, como se deu a exploração do nosso litoral, com a chegada dos portugueses, até os dias de hoje? Duvido!!!
Se ele soubesse, não cometeria tal equivoco, pois a pescaria região dos Lagos, por exemplo, caiu desastrosamente. Dados apresentados por pesquisadores sérios, mostram o declínio da pesca.
De 1920 a 2015, o quadro é catastrófico. Peixe se encontra somente em alto mar por grandes empresas pesqueiras. Há ainda a contaminação da água, da desertificação dos corais e da poluição lançada pelas vinte cinco mil plataformas de petróleo nos oceanos. Tudo isso causa impactos negativos ao meio ambiente.
É a burrice reinando nas comissões em Brasília. Os seus técnicos são engessados pela doutrina de um sistema corrupto e cruel.
A matéria publicada no jornal O Globo, que cometeu um erro na legenda da fotografia feita por Laura Marques: "Caos no litoral. Praia de Cabo Frio, ambientalistas temem exploração econômica desordenada da costa do país".
A imagem na verdade é das Prainhas do Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo, e não da Praia de Cabo Frio. A ilha de Cabo Frio fica próxima do Pontal.
Isso prova porque o Brasil é tão atrasado em tudo ao eleger pessoas como Alexandre Baldy, um peão, uma marionete que nada contra a corrente de um mundo mais civilizado.
 

Pós-pandemia: um futuro de humanos/máquinas

  Francis Bacon.  Figura com carne O  início desta década de 20 está marcado pela complexidade da dissensão ontológica. Isto é bom ou ruim?...