sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

A pulverização da inteligência


                                 Imagem: Manet’s Olympia Study (1862-63)


Salve o metafísico!!! Que, obviamente, independe do gramscismo operário (leia-se petista) que atolou barbaramente a mente de gerações de brasileiros num maniqueísmo chato, covarde e terrivelmente doentio de crenças dogmáticas. Assim surgiu a esterilidade da dialética.
Com a finalização dos bons diálogos, perdemos o sentido dos deliciosos pensamentos de Nelson Rodrigues (o nosso anjo pornográfico do século 20); ou, das boas sacadas intelectuais de D.H Lawrence (o libertador dos desejos mais profundos da alma humana), por que a sociedade preferiu o caminho dos filisteus.
Nos últimos anos, várias gerações passaram entre nós sem terem lido Platão, Aristóteles e Socrates. Se formos levar esse assunto a sério, constataremos que o padrão mental do brasileiro é o da subserviência aguda; exatamente, por que os inteligentinhos que comandam a máquina estatal, com os pés nos falsos partidos de esquerda, preferem estimular o serviço braçal das sensalas do que valorizar méritos intelectuais e cognitivos, que tem suas múltiplas expressões nas áreas de produção dos bens símbolicos.
Sejamos sinceros, os ditos falastrões gramscianos petistas foram extremamente sacanas. São assombrados pelos pensamentos de Kant, Schopenhauer ou de Nietzsche, por entenderem que perderiam espaço no panteão dos cérebros mais criativos do mundo globalizado, se citassem esses dois pensadores para um batalhão de discípulos ignorantes. Tanto Immanuel, Arthur e Friedrich nos ajudam a desconstruir conceitos apresentados como verdades absolutas.
Já os cristãos se perdem nesses emaranhados de informações, e preferem focar suas energias para uma competição sem princípios, mesmo se dizendo filhos de deus. Adoram a destruição humana. Parecem que isso está no DNA, adquirido através das cruzadas medievais... Rezam... Fazem o Pai Nosso que estaís no céu... Mas, depois voltam a um processo antropofágico doentio... Acertando suas facas imaginárias nas costas de seus “inimigos”. Não dou conta dessa louca sala de jantar. Vixi!!!
Tais imposições fascistóides, de uma gente porcamente corrupta, que também nunca leu Shakespeare, têm suas raízes na formação distorcida da sociedade brasileira. Principalmente, depois que a ditatura incrementou seu poder, que maltratou a nossa história como se ela fosse uma meretriz...
Se observarmos bem, veremos que as últimas décadas no Brasil foram perversas e insanas. As portas para um consumismo destrutivo e para ideologias conservadoras foram escancaradas, e a estética mental, física e espiritual foi desfavorecida pelo pensamento idiossincrásico de uma gente que continua a pregar falsas ideias. E essa máquina não para. Só ganha força, sustentada pela miséria da nossa condição humana.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Chauvinismo petista



A revista Piauí, deste mês, edição 129, ganha no projeto gráfico. Mas, infelizmente, deixa a desejar no conteúdo textual e pelo erro grosseiro de repetir algumas páginas, sobre o mesmo assunto, exatamente no artigo "Vivi na pele o que aprendi nos livros", do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) que, sinceramente, se torna interessante apenas no aspecto biográfico. Somente isso!
Há muita maquiagem nas questões apresentadas por ele, que tem uma carga ideológica excessiva e parcial sobre os fatos ocorridos no país nas últimas décadas. Eu só me animei a continuar a ler a revista quando Haddad faz referência a Raymundo Faoro (1925-2003), o grande mentor intelectual de Luiz Inácio Lula da Silva, na sua primeira vitória como presidente da república; já os acadêmicos Paulo Delgado e Luiz Dulci, que se diziam conselheiros nas questões históricas e literárias, eram peças decorativas. Até hoje não sei o que os dois fizeram de concreto na vida pública.
Voltando na primeira eleição, vivíamos num mundo aparentemente "ingênuo". E para os 61,27% do eleitorado, que acreditavam na mensagem do ex-líder sindical, inspiradas nos nobres ideais do jurista, historiador e escritor Faoro, tendo Duda Mendonça como força empírica das teorias formuladas pelo professor, o país presenciava uma "graça" cívica.
Era um eleitor que pulsava, frenético, a favor de uma grande transformação social; tardiamente, a sociedade brasileira foi informada que tudo não passava de simulacros, de cópias fascistas mal feitas, que mantinham sua engrenagem em distorcidas concepções políticas (formadas pela ganância e mesquinharia), a favor de interesses menores, lançando o país em uma complexa crise, sem precedentes na sua história política. Mas, mesmo com as provas que mancham a sua biografia, Lula continua sua saga ao lado de uma "multidão" de seguidores.
Precisamos ter muita calma nesta fase antropocena. Ainda somos limitados sobre tudo. E isso nos ajuda a pensar sobre o grau de estupidez produzido pelo estamento burocrático, do seu patronato, desde dos tempos da colônia, e que vigoram no presente com outra roupagem (pós-moderna?).
Por ser um entusiasta da obra de Faoro e, principalmente, por tê-lo como referência como uma das mentes mais poderosas da intelectualidade brasileira, ignorada pelos inteligentinhos do MEC, e completamente desconhecido pela maioria do povo brasileiro, aproveitei as lembranças do ex-ministro da educação para refletir sobre o vagaroso caminhar da nossa república. Se o sábio pensador estivesse entre nós, com certeza daria fortes puxões de orelha no ex-líder sindical, tanto pela sua falta de visão de mundo, no sentido conceitual, e pelos erros por não ter estabelecido eficiência na gestão pública e ética na conduta política.
É bom lembrar que a primeira pessoa que Lula visitou no dia 27 de outubro de 2002, depois de conquistar as urnas, foi Raymundo Faoro. Houve naquele momento a grandeza simbólica do discípulo em agradecer ao mestre, pelos momentos gratificantes de conhecimento. Lula assume no dia 1º de janeiro de 2003, mas o velho amigo morre no dia 15 de maio do mesmo ano, deixando o seu presidente, originado das classes populares, refém das incongruências do ego.
Imagino que Faoro, nas suas conversas reservadas com Lula, tenha comentado sobre Rosa Luxemburgo (1871-1919), Lenin (1870-1924), Adam Smith (1723-1790) e outros pensadores, com o objetivo de aprimorar a mente do futuro "estadista". Pelo que se nota, o ex-presidente destratou sem qualquer gentileza histórica as bibliografias apresentadas pelo amigo professor, e construiu uma realidade estranha e desconexa com as demandas do século 21, e Fernando Haddad não cita no seu artigo esses fatos. Por quê? Seria isso o resultado de um insano chauvinismo petista?

quinta-feira, 25 de maio de 2017

O que a JBS faz e a mídia não publica



                                            https://www.youtube.com/watch?v=dSjE8xw_-Dg

Com a entrada de Michel Temer no poder o Brasil se torna um dos países mais deficientes na questão ambiental; esta estupida insensatez, sem uma percepção inteligente sobre o futuro, desmorona alguns "avanços" ambientais.
As instituições estão completamente ultrapassadas e não percebem, ou não querem saber, o que realmente precisa ser feito. O que importa é a manutenção de um falso e irrelevante status quo.
Os economistas, os políticos, a mídia e os marqueteiros, são definitivamente limitados para planejarem sistemas eficazes de preservação, e na construção de uma pedagogia transformadora.
Grande parte dos documentários e matérias jornalísticas publicadas sobre ecologia é tendenciosa, e não se aprofunda nas verdadeiras questões ecológicas; uma delas, por exemplo, é a devastação dos rios e oceanos, causada pelo excesso de nitrogênio na água vinda da agropecuária.
A operação carne fraca, deflagrada recentemente, é insatisfeitissimamente menor com a que ocorre através da produção animal e seus impactos negativos nos ecossistemas. Resultado: estamos na vias de uma grande extinção de espécies, o que compromete a nossa vida no planeta, até mesmo dos macrobióticos que não comem carne.
Enquanto a maioria dos brasileiros está perplexa com a corrupção que envolve JBS e as delações dos seus proprietários, colocando todo o sistema político em "colapso", ninguém questiona como funciona a produção agropecuária no país e as suas consequências.
Obviamente esse silêncio durará muito tempo. E os poderes constituídos fazem vista grossa. Em breve, como caminham as coisas, essa crise será maior e perturbadora, mesmo com eleições diretas ou indiretas. Os vícios são os mesmos.
O Congresso Nacional continuará refém desse capital (que gera bilhões) por muito tempo. A mídia, convencional ou "alternativa", é cega e não tem vontade alguma de publicar algo que coloque em risco esse mercado. O medo é enorme. Ainda vivemos em mundo extremamente feudal, num país repleto de falsos ambientalistas.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Hipocrisia petista e tucana



PT e PSDB são criações de uma engenhosa concepção gramsciana, aplicada fielmente por Fernando Henrique Cardoso, um dos maiores especialistas do autor italiano, na manutenção do poder através de dois partidos. As demais siglas são coadjuvantes, de um projeto que vai além do raciocínio comum.
Doutor em ciências sociais, o ex-presidente tucano, "mentor" da ascensão de Lula no establishment elitista acadêmico (década de 70), mais uma vez entra em cena, juntamente com o ex-presidente petista, para influir no processo "sucessório', diga-se eleição direta. Pura piada.
Mesmo que uns abestalhados, hipócritas e cretinos pesquisadores brasileiros chapa branca, cujos títulos não honram um merecido prêmio Nobel, digam que o conceito de hegemonia cultural criado por Antonio Gramsci (1891-1937) não visa o poder pela força e sim por uma ampla articulação social, o que se vê não é um processo democrático de fato, e sim a manipulação dos meios (mídia, mercado) para a permanência de um grupo completamente fora do tempo, que mantém um paternalismo estatal, conveniente apenas a um grupo restrito de sonegadores de impostos e por jagunços marqueteiros.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Picaretagem intelectual

A picaretagem da USP e seus adestrados intelectuais acadêmicos não conseguiu criar, até hoje, mentes livres e críticas na área da filosofia.
Pelo contrário, só programou "excentricidades" elitistas, sem qualquer relação com um pensamento filosófico sério. Tanto é que não existe gerações, com mentalidades poderosas, capazes de pensar por si mesmas. Todos são doutrinados a servir. Mas servir a quem?
E a "professora" Marilena Chaui, por exemplo, a estrela dessas relações estreitas e provincianas, alimentou por muitos anos uma imagem de grande "guru". Seus artigos, suas falas e suas aparições em público, são desconectadas da realidade, pois ela prefere exatamente a via de um lado só, e presta um desserviço na produção intelectual do pais. Esses são os nossos inteligentinhos acadêmicos.

E ela ainda se intitula especialista da obra de Baruch de Espinoza (1632-1677). Um filósofo que tinha dúvidas sobre tudo, até mesmo da própria sombra.

Falso mito

O processo sócio construtivista aplicado no Brasil, a partir da década de 60, criou um analfabetismo político e funcional completamente alienante (principalmente dentro das redações e no mundo acadêmico).
Estabelecido como única via de desenvolvimento, várias gerações perderam tempo e não chegaram a lugar nenhum. Tanto é que vivemos, novamente, numa perplexa realidade que, sejamos sinceros, coloca em risco a vida nacional: segurança alimentar, pesquisas científicas, qualidade na educação fundamental e empregos.
Fartos conceitos gramscianos foram assimilados como certos. O tempo passou e surgiram falsos líderes, sem qualquer raciocínio lógico, ou conhecimento, sobre o funcionamento do mundo. O que vemos no presente é exatamente o resultado dessa ignorância de ideias.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Selfs e imposturas políticas





O Homo Sapiens, derivado da expressão “Homem Sábio”, perde sua importância como uma das espécies mais criativas da natureza, provando sua genética inversa na escala da evolução, e se lança nas distorções da irracionalidade e da barganha. O trambique, o roubo, a ganância, o ódio, a inveja, a destruição ambiental e a perda das funções simbólicas, são doenças que inibem os valores estéticos dos movimentos humanistas.

Mas como chegamos a isso? Uma pergunta complexa que necessita de uma resposta simples. A ausência de cognição dos poderes constituídos com os interesses da sociedade é extremamente catastrófica. Nota-se uma profunda letargia dos representantes do povo e da mídia convencional, para melhorar as dinâmicas do sistema que pulse a favor de um mundo mais vigorante e, sobretudo, antenado com as produções científicas voltadas ao bem estar social. De quem é a culpa?

O cineasta italiano Federico Fellini (1920-1993) dizia que a política se tornou uma invenção constante da realidade, de mutações canhestras e deformadas, que continuará a dar suas bofetadas e a insultar o povo que, cego e frágil, ainda beijaria os pés de falsos mitos. E isso não acontece no Brasil? Mais que um declínio moral e ético, assistimos a completa destruição do interacionismo simbólico positivo que, forçado a dar lugar para a velhacaria da barbárie das imagens negativas, anula as possibilidades de ação do estado de direito.

No atual cenário, o interacionismo simbólico foi eliminado e em seu lugar se configura aberrações criadas por um macho demoníaco, que se conecta com as perversões de fascistas e de nazistas; historicamente, e isso não podemos perder de vista, a mecânica do horror não terminou com a morte de Adolf Hitler (1889-1945) e de Benito Mussolini (1883-1945). Há outros selfs em cena. Necessitamos com urgência de ter um raciocínio epistemológico mais biológico, e menos mecânico.

Mas onde estão as instituições para questionar as entranhas do poder? Não estou falando em prisões, asilos, escolas, hospitais e escritórios do governo, mas me refiro à linguagem e as práticas culturais, que tem seus representantes nas camadas populares. Exemplos práticos é que não faltam. Um deles foi o reverendo Martin Luther King (1929-1969). Em um momento tenso da história dos negros americanos, ele sabia fazer bom uso dos símbolos ao criar inflexões, que contextualizavam com estruturas micro sociais avançadas, que marcaram uma época.

Quando o filósofo pragmatista G.H. Mead (1883-1931) influenciou o desenvolvimento do interacionismo simbólico, através da Universidade de Chicago, no início do século XX, procurava abordar processos de linguagem que confluiriam a favor dos que estavam à margem da Lei. Do campo da teoria a sua aplicabilidade empírica, os resultados foram excepcionais na área do direito da mulher e das crianças excluídas do jogo “capitalista”.


As imposturas políticas vistas nos últimos anos no Brasil, dada à dimensão de sua catástrofe, tiraram de cena projetos relevantes que poderiam ser uma sinergia, uma simbiose na progressão social, e nos campos do conhecimento científico e cultural. Na sombra de antigos “líderes”, que surgem no balcão de estranhas negociatas partidárias para 2018, os marqueteiros continuam a bolar planos mirabolantes, sem que haja qualquer vínculo com as demandas reais e compromissadas com algo relevante; criam, engenhosamente, apenas vozes sem significados, sem mentes dispostas a fazer as verdadeiras mudanças. É um mundo de selfs sem conteúdo de causa. Tudo não passa de ilusões de imagens. Na sua maioria desfocada dos enredos do século XXI.     

sábado, 22 de abril de 2017

Paradoxo pós-modernista





Toda a configuração do rito pós-modernista, com suas percepções estéticas na literatura, na arquitetura e nas artes plásticas, segue um padrão estritamente comercial sem quaisquer vínculos com os ideais iluministas criados no século XVIII.

Acredito, e não há dúvida nisto, que esse foi um dos períodos mais interessantes da humanidade. Essa época se torna o principal vetor de processos estritamente racionalistas (na matemática, na filosofia e na ciência), que definitivamente ampliaram a nossa visão de mundo.

Passados dois séculos após Voltaire (1694-1778) escrever “Cândido, ou O Otimismo”, que eu li quando tinha dezesseis anos de idade, a sensação que tenho é que estamos presos numa grande rede de anomalias projetada por uma “indústria cultural”, completamente instrumentalizada para satisfazer a massa com pequenas futilidades tecnológicas, religiosas, artísticas, econômicas, midiáticas e políticas. Muito óbvio, não? Sim! Bastante...  

Assistimos o declínio de grandes potências mentais transformadoras. Definitivamente o mundo ficou muito pequeno. No momento temos uma poderosa máquina burocrática disposta a anular valores humanos, ambientais e culturais, semelhante as que eram usadas antes do iluminismo. A idade média, com suas justificativas cristãs ao eliminar o inimigo de Cristo, gerou uma estúpida carnificina e deu brechas para o surgimento de muitas doenças e preconceitos. Nada mais que isto! Eis a origem dos nossos problemas.

Se retornarmos ao século XIX, quando houve uma independência do sujeito, uma autonomia capitalista do seu uso, havia ali, naquele momento histórico, o início de forças produtivas voltadas para um crescimento contínuo e racional. Aí entra o século XX, e tudo começa a dar errado quando surge a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Uma dívida que ainda assombrará a vida de muitas gerações futuras.

Voltando ao tema sobre o paradoxo pós-modernista, poderemos encontrar em Jean Baudrillard (1929-2007), Jacques Derrida (1930-2004), Michel Foucault (1926-1984), Luce Irigaray, 86, e Jean-François Lyotard (1924-1998) referências bibliográficas interessantes que dão substâncias e nos leva a refletir sobre a significação do termo pós-moderno e sua real exatidão conceitual.

No magnífico ensaio “A condição pós-moderna”, Lyotard apresenta uma teoria que destaca o colapso das grandes narrativas (incluindo aí o marxismo) e sua substituição pelas pequenas narrativas, dando espaço para a tecnologia que nos últimos anos transformaram nossas ideias sobre o que constitui o conhecimento. A pergunta que faço é: “Será um poder concentrado ou distribuído para toda a sociedade?”

Para que as coisas possam funcionar, tudo dependerá das mentes que estarão por trás desse novo complexo tecnológico. Mesmo com todas as novidades do mundo contemporâneo, com suas projeções científicas, ainda tenho muitas dúvidas sobre a sua eficácia ontológica. Creio que o monopólio continuará, com o seu círculo viciante, a dar suas cartas neste cenário global.

Mas encontro nas teorias de Adorno (1903-1969), principalmente no livro “A dialética do esclarecimento”, referências para fazer analogias históricas sobre a nossa condição humana e refletir sobre o valor da cultura como antítese, contra os modelos maximizados construídos pela indústria do cinema, pela internet e pela propaganda.

No presente, o conhecimento ainda se fecha em falsos mecanismos de domínio administrados por “especialistas”, que estão muito aquém na construção de uma civilização grandiosa. Do contrário, poderíamos estar aptos a seguir em frente, de questionar, de melhorar nosso campo mental em estruturas mais ativas e perenes.

Vejo que a única opção sustentável é fortalecer a educação e democratizar a informação científica, tendo como referência muitas situações interessantes ocorridas no passado, com suas mentes geniais. Friso que não podemos deixar a história em segundo plano. Ela é tão importante como as dinâmicas das novas descobertas nos campos da biologia, da química, da física e da matemática.



Pós-pandemia: um futuro de humanos/máquinas

  Francis Bacon.  Figura com carne O  início desta década de 20 está marcado pela complexidade da dissensão ontológica. Isto é bom ou ruim?...