domingo, 3 de fevereiro de 2019

Minas Gerais é mais que mineração

                                          Uma das obras de Aleijadinho

O estado de Minas Gerais é uma das maiores potências na cultura brasileira. Em todas as áreas. Na música, na história, na literatura, nas artes plásticas, na dança, no teatro, no cinema, na moda e na sua saborosa gastronomia.
O que aconteceu em Mariana e agora em Brumadinho, poderá despertar outro olhar quanto ao seu futuro que, obviamente, tem o turismo como mola principal para alavancar a sua economia.
Com belos parques estaduais, florestas suntuosas, cachoeiras e rios maravilhosos, Minas Gerais tem tudo para dar certo sem a presença das grandes mineradoras que só impactam o seu território. Chegou a hora de virar a página para uma economia sustentável.
É preciso reconfigurar a sua vocação. Reflorestar todas às áreas afetadas pelos estragos causados pelas barragens, e iniciar um planejamento que tenha como meta o crescimento material da sua população, e não de uma minoria.
Já passou da hora de se fazer algo realmente consistente, sem as perversidades corrosivas das empresas predadoras, que só promovem chacinas e lucram bilhões com a burrice de um sistema completamente em frangalhos, que ainda tem referências num processo industrial obsoleto gerado na primeira fase da revolução industrial.
Mas, agora, em pleno século 21, há necessidades de reação compartilhada com os cidadãos mineiros, que estão fartos dessa imposição estúpida do mercado, de um capital completamente estático do ponto de vista da evolução social.
Minas Gerais, berço dos grandes inconfidentes, é mais que mineração, ela tem condições de ser independente, forte, sem o despudor dessa gente pequena que destrói a sua magnífica paisagem.

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