quinta-feira, 25 de junho de 2020

Uma profecia amarga: O fim da escrita!




Recentemente uma pessoa me disse: "A tendência no futuro, em escala global, será o fim das palavras escritas. A imagem ganhará espaço definitivo."
Ou seja, na sua avaliação, todos focarão seus interesses em filmes, em séries e em postagens nas redes sociais (Youtube, Instagram, Facebook), e deixarão a escrita de vez. Obviamente, discordei de sua trágico prenúncio, e argumentei que existe uma nova geração que consume e-books e livros, e haverá mais gente lendo nas próximas décadas do século 21, mas fiquei a imaginar o que o nosso querido Ariano Suassuna (1927-2014) falaria sobre esta amarga profecia. Na certa, ele soltaria uma gargalhada. Afinal de contas, as palavras escritas são tão necessárias, como o ar que respiramos. Sem os livros/e-books, nos tornamos seres menores. As imagens tem suas representações simbólicas, como falava o semiólogo Umberto Eco (1932-2016), mas na evolução da sinapse e da nossa própria espiritualidade, as palavras tornam-se elementos fundamentais para a nossa saúde; do contrário, a nossa alma seca rápido, e o corpo começa a definhar. Neste momento de Pandemia, causada pelo Covid-19, muitos jovens começaram a ter contato com a literatura. Seja clássica, temas filosóficos, assuntos relacionados com ficção científica e outras questões. Talvez, o mercado de livros físicos diminua, e o meio ambiente agradecerá por isso. Porém, pelo que vejo, e o acesso de pessoas que procuram os meus e-books em várias plataformas na internet (Amazon, Clube de Livros, Google Books, Lojas Americanas, Casas Bahia e Livrarias Online), estamos vivendo uma nova revolução de costumes e hábitos culturais. Só quem não enxerga, são aqueles que envelhecem antes da hora. #livros #literatura #cultura #romance #ficção

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