A advogada Janaína Paschoal não me convenceu em sua entrevista no Programa Roda Viva, da TV Cultura. A palavra "verdade", um adjetivo muito usado por ela, apresenta deficiências históricas sobre o tema em questão. Suas analises se excederam para um campo geopolítico extremamente precário.
Faltou a especialista detalhar que as raízes do capital e da política brasileira sempre deram as cartas ao que deve acontecer por aqui. PT e PSDB seguem a mesma cartilha gramsciana. Já o PMDB, sem comentários.
Tucanos e petistas comungam sobre a manutenção do estamento burocrático e reverenciam as técnicas de controle sobre o povo; como sempre voltadas para novos domínios biopolíticos. Principalmente aqueles que foram bem definidos pelo Consenso de Washinton. Leia-se FMI, Banco Mundial e o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, fundamentadas pelo economista John Williamson. Será que Williamson estudou Adam Smith?
Novamente faltou a professora de Direito da USP esclarecer pontos importantes da construção de regimes autoritários na América Latina. Uma centelha de sociólogos chatos garantem que os russos estão por trás desta história; uma outra facção mais chata ainda, afirma que são os americanos.
A professora prefere o caminho de um dos lados desses fundamentalismos entendiantes, que repito: são extremante defeituosos nos seus conceitos. Sua retórica autoritária como emissária de super juristas, que tem os pés no conservadorismo acadêmico, apresenta uma mensagem confusa.
O programa Roda Viva declinou. Falta gente qualificada para fazer as perguntas certas. Tempos estranhos para a TV Cultura. Tenho saudades das intermediações do jornalista Matinas Tupinambá Suzuki.
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