Quid sir deus. Afinal o
que é Deus? Uma pergunta que definitivamente não tem solução. Mesmo que teólogos
arquitetem fórmulas de uma existência divina ou mecanismos enigmáticos sobre a presença
de um ser onipotente, com comando na estrutura cósmica, ainda estamos muito aquém
da possibilidade de sabermos exatamente, em uma máxima compreensão intelectual,
alguma verdade sobre esse assunto.
Por vários séculos esse
processo tecnicista foi milimetricamente pensado dentro de um modelo cartesiano,
se estabelecendo como controlador das sensações humanas. Assim, foram se
formando fragmentos civilizatórios, impulsionados por um fundamentalismo cristão
que se ampara em belos efeitos estéticos na sua linguagem mitológica e, que, obviamente
se tornou um simulacro comercial, até mesmo no campo das ciências exatas.
O que mais assusta é
como o poder político e econômico se apropriou disso na corrente do tempo, formatando
um domínio vertical na sua lógica de controle. Lembremos: o mundo Ocidental
destruiu grande parte da cultura Oriental. Produziu guerras, massacrou famílias
tradicionais e queimou bibliotecas para deter, com força, o acúmulo milenar de
um rico conhecimento muito superior aos dos cristãos. Nesta perversa
carnificina a humanidade foi se adaptando aos enredos impostos. E, sobretudo,
mentindo para si mesma sobre o que realmente importa para as suas vidas.
No meio desta curvatura
histórica encontramos a filosofia que gerou a ciência de como se pensar a
política. Só que até agora, passando pela revolução francesa, americana,
inglesa e outras tantas que ocorreram por aí, não conseguimos articular um
regime que satisfaça o homem por completo. Por que será? Falta algo para
incrementar essa inteligência movida pelas negociações de grupos?
Em dado momento da
história Platão disse que o político deveria ser versado em poesia, matemática
e em metafísica para atuar como legitimo representante do povo; na outra arena,
Aristóteles acreditava que para ser político o homem necessitava de habilidades
práticas. Bem... Os anos se passaram e ambos podem ter errado... Porque até
agora, não conseguimos decifrar qual o valor exato da veracidade de um N’est pás?
(Quem é um estadista?). Uma questão para a próxima reflexão.
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